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Crédito: Rodrigo Arsego |
No mês de setembro, o C.H.O.- Centro de Hematologia
e Oncologia destaca o combate ao câncer infantil, um conjunto de doenças que
têm em comum a proliferação desordenada de células anormais e que podem
acometer qualquer parte do organismo. Leucemias, linfomas e tumores no
sistema nervoso central são os mais frequentes na infância e adolescência,
entretanto, outros tumores também podem ser identificados nessas fases como o
neuroblastoma, tumor de Wilms, retinoblastoma, tumores germinativos, tumores
ósseos e de partes moles.
Segundo dados do INCA, o câncer já representa a primeira causa de morte
por doença entre crianças de 1 a 19 anos, correspondendo a 8% do total. Somente
em 2018, a estimativa é de mais de 12500 novos casos.
“Ao contrário da doença em adultos, o estilo de
vida e fatores ambientais não estão associados ao câncer infantil e, muitas
vezes, também não há causa hereditária. Os tumores pediátricos estão
relacionados à alteração na diferenciação celular”, destaca o oncologista do
C.H.O., Gilberto Pasqualotto. “Muitas vezes os sintomas do câncer
infantil são semelhantes a doenças comuns em crianças e adolescentes, por isso
a dificuldade em identificar precocemente o câncer”, complementa.
Quando a criança apresenta emagrecimento, palidez,
nódulos, repetidas contusões, dores, febres inexplicadas, dores de cabeça
frequentes acompanhadas de vômito e alteração da visão a indicação é de
procurar o pediatra para descartar ou identificar a doença. “Atualmente os
tratamentos têm melhorado os resultados. Cerca de 80% das crianças e
adolescentes acometidos pelo câncer podem ser curados e eles podem usufruir de
boa qualidade de vida após o tratamento”, reforça.
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Bjs Andréa e Fê.